terça-feira, 30 de abril de 2013

Abelhas Operárias Vs. Abelha Raínha (Segunda parte)


Entramos hoje na segunda parte da eliminatória entre, abelhas operárias e a abelha rainha!

A previsão para o jogo de hoje é a mesma de há uma semana atrás Abelhas Operárias Vs. Abelha Raínha, isso não muda, entram possivelmente outros jogadores, mas a previsão táctica é exactamente a mesma.

Tal como referimos em anteriores artigos, o Erro de Mou em Dortmund, juntamente com uma atitude relaxante de alguns jogadores, e a falta de um 9 de raíz, reflectiu-se catastroficamente no marcador, 4 golos sofridos, 1 marcado, e uma exibição pobre, muito pobre!

Hoje esperamos um Real Madrid com identidade, com presença e sobretudo, com garra e vontade de remontar. Mourinho sabe que errou, sabe que a estrutura táctica escolhida não foi a mais adequada, facilitou dando o seu onze cedo de mais, e sabe que se for eliminado a responsabilidade é sua.

É o melhor treinador do mundo, mais completo, mais mediático, mais vencedor, e desde a sua chegada a Madrid que a média de golos no Santiago Bernabéu se tem mantido no número 3, curiosamente o número que necessita para seguir em frente na prova. 

Os adeptos querem o onze de gala, a táctica de sempre e o espirito madridista. Acreditam e sabem que com Mou e CR7, tudo é possível!

Restam-me poucas palavras para definir a segunda parte desta eliminatória, penso que escrever mais, seria repetir o que já foi dito, e que avançar com o meu próprio prognóstico seria um golpe baixo, não só no ambiente fantástico digno de uma "remontada", como também na esperança de um colosso do futebol mundial.

A fantástica equipa do Dortmund, será a mesma, a táctica será a mesma, resta apenas saber, se a sua juventude não afectará o rendimento, de uma equipa que mostrou e provou, conter todos os requisitos para marcar presença numa grande final europeia.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A opinião de Mourinho, a ser verdade, está errada!

26.04.2013
Um jornal desportivo espanhol publicou uma noticia no mínimo curiosa. Mourinho considerou Xavi Alonso, Khedira, Ozil e Pepe, como as chaves da derrota, a ser verdade, está errado, senão vejamos!

Comecemos por fazer a seguinte pergunta: E se Mourinho tivesse considerado iniciar o jogo com Callejón na direita e Ozil na posição de Modric? O que mudaria?

Já não é o primeiro jogo que Modric e Xabi Alonso mostram completa incompatibilidade, ainda mais com Khedira pelo meio. Em Manchester funcionou enquanto o United não pressionava, havia espaço e sobretudo porque Khedira tinha passado para o lado direito da defesa.

As previsões apontavam para um Dortmund muito pressionante, cortando todas as linhas de passe, especialmente a Xabi Alonso. Com Modric e Khedira disputando, quem iria para o ataque e quem ficaria na defesa, as coisas complicaram-se, o jogo não se abriu, e ficou mais fácil para o Dortmund controlar a pressão e as linhas de passe. Com esta confusão de posições, num estilo de jogo raramente usado pelo Real, os madrilenos perderam por completo a sua identidade.

Mezut Ozil é o tipo de jogador que tem obrigatoriamente de ter a bola nos pés, motivo pelo qual fugia para o meio do terreno ou recuava na tentativa de receber um passe certeiro. Até aqui tudo bem, o problema é quando o Real joga contra equipas que exercem pressão alta, que empurram a equipa adversária contra o seu próprio meio campo.
Se repararem, das poucas vezes que Ozil recebia a bola, estava no seu meio-campo, atrás da primeira linha de pressão, longe dos solitários C. Ronaldo e Higuaín, e sobretudo sem o apoio ofensivo e a profundidade de um lateral, neste caso Sergio Ramos. 

Não me oponho a que Ozil jogue mais recuado, mas para isso, necessitará de ter na frente, extremos bem abertos nas alas e laterais com bastante mobilidade.

Cedo reparai que este não era o verdadeiro Real Madrid, e Mourinho notou que algo estava mal. Decidiu não fez alterações ao intervalo, quem sabe impulsionado pelo empate oferecido por Hummels, e errou!

Quando as fez, já era tarde. A mudança táctica acontece com a entrada de Di Maria para o lugar de Modric, empurrando o já desgastado Ozil para o seu habitat natural, o meio campo, tarde de mais! Desmotivado, cansado e sem soluções, não era capaz de conduzir o Real na pior fase do jogo.

Fácil é, falar ou escrever após os acontecimentos, mas a previsão já o indicava, era necessário ultrapassar a primeira linha de pressão. Não era necessário ter mais jogadores no meio campo, mas sim, laterais e extremos de raiz, defendendo e atacando, e um bom condutor de jogo em transição rápida, causando desequilíbrios e abrindo o jogo no meio campo, dando mais espaço a Xabi Alonso.

Preparei um pequeno exemplo do jogo Dortmund-Malaga, onde se vê claramente a passagem da primeira linha de pressão, e a consequente descompensação na defesa do Dortmund. 

Na primeira imagem vemos a importancia da tal referencia no ataque, ganhando a luta com a linha defensiva, ultrapassando directamente ou através de segundas bolas, a primeira linha de pressão indicada na figura. Isto é trabalho do verdadeiro 9, Lewandowski é eximio neste tipo de lances, e tanto Pepe como Varane, tiveram muitas dificuldades em parar o jogador polaco.

O Real Madrid, não tem nenhum 9 com estas características.




Nesta segunda imagem, verificamos a descompensação na defesa alemã, a fragilidade defensiva de uma defesa bastante adiantada e uma quantidade enorme de espaço entrelinhas.











Numa outra jogada, vemos a importancia dos laterais e extremos em ultrapassar a linha de pressão. Seja em tabela, ou em lance individual, é importante desequilibrar nas alas, chamar os médios defensivos e os extremos do Dortmund, dando espaço aos criativos do Real Madrid. Os merengues foram capazes de desequilibrar, pontualmente mas apenas pelo lado esquerdo.






Finalmente, após ultrapassar essa primeira linha de pressão, verificamos uma vez mais, a descompensação na defesa das abelhas, e enorme espaço entrelinhas.











O Real Madrid jogou frente ao Dortmund, uma vez mais remendado, mas desta vez, o erro foi do “Special one”. Mourinho e a sua equipa técnica erraram na táctica inicial e demoraram muito tempo a tentar reconstruir a identidade única, que caracteriza os madrilenos.

Estejam atentos à previsão do embate da 2ª mão

quinta-feira, 25 de abril de 2013

LIÇÃO DA PROVA DOS NOVE

Uma verdadeira lição de futebol, dentro e fora do campo. Nos dois jogos o número 9 foi decisivo, Gomez e Lewandowski mostraram ao mundo o verdadeiro valor de um ponta-de-lança. Jogaram e fizeram jogar, cumpriram o seu objectivo, o objectivo de um genuíno número 9, marcar golos.

Os alemães estavam autorizados a pressionar, tinham estudado bem os adversários e sabiam que estes não possuíam o tal 9, o tal jogador que de costas para a baliza é capaz de segurar a bola, fazendo jogar a equipa, o tal jogador que obriga uma defesa a descompensar, proporcionando segundas bolas letais, o tal jogador referência!

O meio campo dos espanhois estava pressionado, sem espaços, sem tempo para pensar e criar, e a defesa via-se obrigada a bombear bolas por cima da primeira linha de pressão,  tentando dessa maneira, partir o jogo e obrigar o bloco defensivo contrário a recuar. 

Foram inumeras as bolas bombeadas pelos defesas que terminaram perdidas no meio campo alemão, e foram também inumeras as causas, ou porque errava o tempo de salto, ou porque não sabia dominar, ou porque era antecipado, ou no caso do Barça, porque simplesmente não havia lá ninguém.
A pressão acabou por sufocar as equipas espanholas, e o plano B, simplesmente não existia!

O tema relacionado com o verdadeiro 9, não é novo. O Real Madrid, nos últimos anos tem sido habituado a grandes referências no ataque, Butragueño, Hugo Sanchez, Zamorano, Ronaldo "o fenómeno", Morientes, são o tipo de jogadores que nos dias de hoje, não figuram no plantel. Tanto Benzema, como Higuain, jogadores de características muito similares, não são pontas-de-lança, nunca o foram, e jamais passarão de excelentes falsos 9.


Por sua vez o Barcelona, ficou sem substituto desde a saída de Ibrahimovic, e o “tiqui-taka” sem ponta-de-lança, nem sempre funciona, o que levou já várias vezes Guardiola e Tito a usar Piqué como referência atacante. Arrepia só de pensar!



As últimas três vezes que o Real Madrid foi campeão europeu, Morientes era a referência, jogava sempre junto ao chamado falso 9, neste caso Raul ou Mijatovic. A equipa dominava o jogo de inicio a fim, jogavam futebol, construindo desde da defesa ou simplesmente usando o plano B, jogar directo para Morientes. Perguntam vocês por que motivo isso não é possível nos dias de hoje...simplesmente porque falta uma peça no puzzle, o verdadeiro 9!


Mourinho nunca soube jogar sem ponta-de-lança, Mccarthy ou Derlei no Porto, Drogba no Chelsea, e Milito no Inter, foram sempre as suas referências para um futebol directo e bastante vertical. Chegou ao Real Madrid e pediu o seu 9, mas só em Janeiro lhe fizeram a vontade. Adebayor foi o possível, mas em empréstimo e aquém das qualidades exigidas por um clube como o Real Madrid.


Desde então, o "Special One" estranhamente desistiu ou simplesmente abdicou, traindo o seu próprio estilo de jogo, acreditando que poderia um dia, transformar Benzema e Higuaín em verdadeiros 9. A qualidade destes dois jogadores é inquestionável, simplesmente não têm características de ponta-de-lança, e Mou sabe disso, tentou mudar essa situação, mas falhou!



Talvez o futuro esteja no jovem Morata, que na minha opinião, deveria ser titular com mais regularidade.


Este ano voltou a acontecer!Às equipas espanholas faltou plano B, faltou referência no ataque, faltou homem golo. Veremos se é desta que aprendem a lição, e decidem de uma vez por todas mudar!


::       Bayern 4-0 Barcelona     ::     Dortmund 4-1 R.Madrid     ::

PARABÉNS! GRANDE LIÇÃO!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Messi és Grande!

Como adepto, considero uma verdadeira injustiça, tudo que se tem escrito em relação a uma lenda viva do futebol. MESSI, num ambiente todo ele desfavorável, quis jogar! Sentiu que a sua presença era primordial, chave, numa equipa em baixo de forma, que se qualificou para as meias-finais, graças a si. Ontem tentou, lutou, mas não exibiu a sua magia, correu apenas 6.9km em 90 min e terminou na boca do meio campo alemão. Mostrou pouco futebol, e isso alegra muita gente, mas mostrou um enorme caracter, espirito de equipa e fair-play, e isso, apenas está ao alcance dos Grandes. Leonel Messi és Grande!!


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Borussia Dortmund - Real Madrid: A minha previsão

Abelhas Operárias Vs. Abelha Rainha

É sem dúvida uma das edições mais equilibradas dos últimos anos, a batalha entre espanhóis e alemães está prestes a iniciar.

Real Madrid e Borussia Dortmund entram esta quarta-feira em campo, protagonizando uma meia-final, que mesmo inclinada para o lado merengue, intimida qualquer previsão. Teoricamente, os alemães entram nas meias-finais como o clube menos favorito à vitória final, mas muitos lembrar-se-ão ainda, da edição anterior, onde o também menos favorito Chelsea arrasou todos os prognósticos e previsões, conquistando a taça de uma maneira absolutamente surpreendente. Será o Dortmund capaz de tal proeza?

É verdade que o Dortmund chega a esta fase, mais forte que o Chelsea de Di Matteo da edição anterior, mas falta-lhe uma referência de nome na equipa, um jogador como Drogba, Messi ou Cristiano Ronaldo que sozinho possa fazer a diferença e resolver o jogo. O percurso dos alemães é exemplar, sendo mesmo, o único semifinalista da prova ainda imbatível. Venceram o Real Madrid na fase de grupos e passaram como primeiro classificado, deixando fora de prova os milionários “árabes unidos” de Manchester e o histórico Ajax de Amesterdão. Muito se tem escrito e falado acerca dos jogos contra o Real Madrid na fase inicial da prova, e talvez por isso, haja um acréscimo de respeito em relação a esta equipa alemã.

É certo que nos dois jogos entre ambos esta época, O Real Madrid foi incapaz de impor o seu futebol e provar a sua superioridade. Apesar da defesa “remendada” apresentada nos dois embates, os espanhóis sentiram dificuldades sobretudo na transição defesa-ataque, muito devido à pressão efectuada pelos alemães durante grande parte do jogo. Com laterais adaptados sem capacidade de desequilibrar, e com Xabi Alonso pressionado e obrigado a recuar bastante no terreno à procura de espaços vazios, coube a Pepe e Varane a tarefa de sair a jogar, e aí sim, o Real Madrid sentiu bastantes dificuldades, originando mesmo, o primeiro golo do Dortmund na Alemanha.

São jogos e fases totalmente distintas, ambos estão mais fortes em relação aos jogos da fase de grupos, sobretudo o Real Madrid que já poderá contar com um defesa esquerdo de raíz.

Borussia Dortmund

Chega a esta meia-final carregando 3 anos de sucesso e domínio no futebol alemão. É uma equipa ambiciosa e composta por jovens talentos, que de uma forma natural, subiu ao patamar mais elevado do futebol europeu.
Jurgen Klopp, treinador do Dortmund, impôs uma identidade única a uma equipa que na época anterior à sua chegada, terminara a 9 pontos da descida de divisão. O trabalho do técnico natural de Estugarda tem sido admirável, conseguindo nos últimos anos, impor-se a um dos melhores planteis de sempre do gigante Bayern de Munique.

O estilo de jogo da equipa “fluorescente” assenta basicamente num futebol em bloco, bastante vertical e com uma intensidade única e própria de jovens motivados, banhados em talento.
Num ritmo absolutamente eléctrico, a equipa de Klopp, aposta na pressão alta e na rápida recuperação da posse de bola. A transição defesa-ataque é de nível superior, com a verticalidade do seu jogo a imperar numa combinação perfeita entre rapidez e primeiro toque. O plano B da equipa alemã consiste nas bolas directas ao seu ponta-de-lança Lewandowski, permitindo aos talentosos Gotze e Reus aproveitarem as segundas bolas de uma forma absolutamente genial.

Onze Inicial
O técnico alemão conta com todo o seu armamento para o jogo desta quarta-feira, à excepção do capitão Sebastian Kehl. A boa notícia é que Nuri Sahin, emprestado pelo Real Madrid aos alemães, poderá jogar contra os espanhóis, visto que não há nenhuma cláusula que o impeça. Klopp tem vindo a utilizar o turco com regularidade desde a sua chegada em janeiro, mas possivelmente optará pelo jovem Bender ao lado do alemão de quem se fala ser o futuro substituto de Xabi Alonso no Real Madrid, Ilkay Gundogan.

Tacticamente não há surpresas, o técnico alemão jogará no habitual 4-2-3-1, pressionando a zona criativa do Real Madrid, blindando a distribuição de jogo de Xabi Alonso e aproveitando as bolas perdidas do adversário durante a transição defesa-ataque.

Pontos fortes
Esta equipa trabalha exactamente como uma colónia de abelhas (a sua mascote), defende atacando o inimigo, é disciplinada e convive num sistema de extraordinária organização. Como em todas as colónias, existe um líder, uma personagem central que se destaca, e no caso do Dortmund, é o ponta-de-lança polaco, Lewandowski. Internamente desempenha o papel de abelha rainha, mas internacionalmente ainda não lhe foi concedido esse mérito, é o jogador mais importante da equipa, joga e faz jogar, para além de ser o verdadeiro “matador”, é exímio de costas para a baliza. Forma uma tripla ofensiva perfeita, com Gotze e Reus, rápidos, dinâmicos e com muito talento, nos espaços entrelinhas e nas segundas bolas são letais. Hummels, titularíssimo da selecção alemã e muito pretendido em Barcelona, lidera uma defesa forte que sabe atacar, seja através de desequilíbrios potenciados pelos laterais Piszczek e Schmelzer, como também nos lances de bola parada. Equipa muito bem preparada fisicamente.

Pontos fracos
Tal como as abelhas operárias, o seu sistema defensivo pode levá-lo à “morte”. Pressionar em bloco após perda de bola é uma das armas do Dortmund, mas pode tornar-se num verdadeiro suicídio, isto se, o adversário se liberar rapidamente da primeira linha de pressão e desequilibrar pelos flancos. Quando isto acontece, o adversário encara uma defesa ligeiramente adiantada no terreno, pouco apoiada permitindo sobretudo muitas desmarcações nas costas. O Real Madrid é uma equipa forte na transição ofensiva, e aproveitará certamente qualquer descompensação na transição ataque-defesa da equipa alemã. É uma equipa jovem, pouco habituada a estes palcos, o que nesta fase da competição, pode trazer complicações. Nenhuma referência na equipa, em comparação com os restantes adversários.


Real Madrid

É um facto que a equipa de José Mourinho está mais madura e mais confiante, mas é também notória a irregularidade da equipa ao longo desta temporada, seja por lesões em sectores críticos, ou por carência de motivação em jogos de caracter não decisivo. Certo é, que durante toda a época, a equipa respondeu positivamente nos jogos a eliminar, conseguindo exibições categóricas em palcos de grande dificuldade. A conquista da supertaça espanhola, a passagem à final da taça do Rei e a passagem à semifinal da liga dos campeões, catalogam os madrilenos de máquinas implacáveis na hora do mata-mata.

Pontos fortes
Maturidade e disciplina táctica. Os espanhóis contam com mais experiência e soluções no banco que o clube alemão.
Cristiano Ronaldo está na melhor forma de sempre, só em 2013, marcou 27 golos em apenas 22 jogos.
O contra-ataque é único, explosivo, rápido e poderá ser a solução para o jogo em Dortmund.
Poderá contar com o box-to-box, Khedira, o médio alemão saiu lesionado no primeiro jogo contra o Dortmund e esteve ausente no segundo. Para além de ser um verdadeiro tampão no meio campo, é também, um jogador chave no plano táctico ofensivo de Mourinho. Não há nenhum jogador no plantel que o substitua, e seja capaz de atacar e defender com tanta qualidade. Facto bem visível, nos dois jogos contra os alemães, e na sua influente entrada no jogo em casa contra o Barcelona, a contar para a Liga Espanhola.

Pontos fracos
Continuam os problemas nas laterais, Essien e Marcelo são ausências confirmadas, Arbeloa está castigado e Coentrão está em dúvida. Sergio Ramos será forçado a jogar no lado direito e caso Coentrão não recupere a tempo, será o jovem Nacho a assumir a posição.
Luca Modric saiu tocado do jogo com o Bétis e está em dúvida para o jogo em Dortmund.
Apesar de ter melhorado, as bolas paradas continuam a ser um problema para a defesa merengue.
Dificuldades em segurar a bola de costas para a baliza, nem Benzema, nem Higuain, têm essa característica, o que dificulta a saída com bolas directas para o ponta-de-lança.

Onze Inicial

O técnico português, à excepção de limitações nas laterais, conta com o restante plantel disponível, isto se, Modric e Coentrão recuperarem a tempo do jogo.
O onze inicial não apresentará surpresas, da defesa para a frente, o Real Madrid jogará com o seu onze de gala, sendo a única dúvida a titularidade de Higuaín ou Benzema.

Tacticamente Mourinho deverá iniciar o jogo em Dortmund com o habitual 4-2-3-1, passando para 4-1-2-3, libertando Khedira para um sector mais ofensivo.



Figuras do jogo 
Ganha de longe o Real Madrid, com uma referência de peso, Cristiano Ronaldo. Lewandowski é a figura do Dortmund, pelo que joga e faz jogar, mas está longe da qualidade do astro português.

Lances Chave
Bolas paradas e transições rápidas com desmarcações nas costas.

Curiosidade:
A última meia-final dos alemães foi há 15 anos, e precisamente contra o Real Madrid. No dia 1 de abril de 1998, o Dortmund na altura campeão em título, perdera por 2-0 num jogo que iniciou 1 hora e 15 minutos depois da hora prevista. O atraso deveu-se à curiosa queda da baliza, no topo sul do estádio Santiago Bernabeu. Os responsáveis do Real Madrid, sem baliza de substituição disponível no estádio (o que levou a uma multa da UEFA de 700.000 euros e um jogo de suspensão), tiveram que se deslocar à cidade desportiva (na época a apenas 2km do estádio) e trazer uma nova.
Apesar deste incidente o Real qualificou-se para a final, acabando por vencer a Juventus, conquistando assim a 7ª Taça dos campeões europeus.

Prognóstico da eliminatória
Tal como foi dito anteriormente, é uma eliminatória que intimida qualquer previsão, mas teoricamente é indiscutível o favoritismo da equipa madrilena.